Dez exercícios simples para trabalhar a motricidade fina
- Inês Nalha Pereira
- Feb 18, 2019
- 2 min read
Updated: Feb 19, 2019
Hoje dou-vos a conhecer alguns exercícios simples que utilizo para estimular a motricidade fina. Estes requerem pouco material e de fácil acesso, permitindo a qualquer pessoa realiza-los.
Molas
Nível fácil – prender as molas numa cartolina ou cartão;
Nível intermédio – num cartão com diversas cores, colocar as molas sobre a cor correspondente;
Nível difícil – num cartão com várias molas desenhadas (em diferentes posições e cores), colocar as molas sobre a cor e posição correspondente.
Fechos
Abrir e fechar fechos;
Grão, feijão & massas
Fazer uma mistura de vários tipos de feijão, grão e massas e pedir para separar e colocar no respetivo recipiente;
Recortar
Pintar
Aqui poderão dar um desenho para colorir (atenção aos desenhos escolhidos, de preferência do gosto do utente. Ter atenção para nos idosos não infantilizar).
Colar
Labirintos
É um exercício que trabalha não só a coordenação oculo-manual como também a agilidade mental.
Tranças
Realizar tranças utilizando lãs, atacadores ou fitas mais grossas. Quanto mais fino é o material utilizado, maior será a dificuldade.
Abrir e fechar tampas
Inserir tampas ou botões dentro de ranhuras
Aqui sugiro diferentes tipos de botões, para estimular a noção de cor, tamanho e forma.
Nas atividades de motricidade fina poderão ser trabalhados outros aspectos como a noção de cor, de forma e de tamanho, assim como números e letras.
Também texturas e cheiros poderão ser utilizados, basta apenas sermos criativos na forma como realizamos as diferentes tarefas. Desta forma estimulamos não só a coordenação oculo-manual como outras componentes.
A ter em atenção:
Na realização das diversas tarefas existem alguns aspectos a que devemos estar atentos, principalmente na infância, que poderão ser indicadores de que existe alguma alteração a nível psicomotor. Tais como:
Problemas perceptivovisuais. Exemplo: aproximação excessiva aos objetos; distorção da constância da forma, posição e orientação espacial.
Problemas proprioceptivos. Exemplo: hipertonia; contacto com os objetos de forma descontrolada e esporádica.
Problemas de coordenação e inibição cerebelosa. Exemplo: dismetrias, tremores, preensão empobrecida.
Problemas de automatização. Exemplo: movimentos sem fluidez e fragmentados.
Dificuldades significativas na praxia fina poderão estar relacionadas com alterações posturais pois, fruto destas mesmas alterações, as percepções espaciais que surgem da capacidade do indivíduo de relacionar o seu corpo com o meio envolvente e vice-versa, estarão alteradas.

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